Politica: Ministra considera de importante institucionalização dos espaços marinhos
Luanda - A ministra das Pescas, Victória de Barros Neto, afirmou hoje, em Luanda, ser necessária a institucionalização e implementação de planos de Ordenamento do espaço marinho, como forma de exploração organizada dos recursos naturais, para que o projecto Corrente de Benguela atinja os objectivos preconizados.
Victória de Barros Neto, que falava na qualidade de Presidente da Conferência ministerial da Corrente de Benguela, também conhecido como “Marisma”, disse que a divulgação dos resultados e das experiências do projecto, assim como das abordagens e instrumentos válidos, visa integrar os produtos e serviços fornecidos pelo programa nos processos político e de negociações a nível nacional, regional e internacional, possibilitando a sua aplicação a longo prazo.
No acto de lançamento do projecto, segundo a ministra, para que os resultados estejam em alinhamento com os objectivos definidos, os países membros (Angola, Namíbia e África do Sul) devem dar o melhor para o desenvolvimento da região e dos respectivos países e em particular para Angola, de acordo com os objectivos plasmados no Plano Nacional de Desenvolvimento (PND 2013-2017).
Segundo a responsável, a recente declaração dos 17 objectivos de desenvolvimento sustentável assumidos pelos países membros das Nações Unidas, como forma de criar um modelo global de erradicação da pobreza, promoção da prosperidade e do bem-estar para todos, consagra a protecção do ambiente e o aumento dos mecanismos de resiliência cada vez mais eficaz.
De acordo com a presidente as questões ligadas às alterações climáticas são algumas das prioridades que se destacam no Plano de Acção estratégica da Convenção da Corrente de Benguela, como premissa para que Angola, Namíbia e África do Sul alcancem tais objectivos antes do fim de 2030.
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